sexta-feira, 8 de julho de 2011

Essência: Um caminho para as estrelas - Parte VI



Diante das novas descobertas todas as espaçonaves e bases dos preocupados começaram a se reunir, há muito que todos não ficavam tão próximos, reunidos tinham dimensão de um pequeno planeta, inda que já tivessem decodificado os dados sobre o que estava para ocorrer com as duas galáxias, refizeram várias vezes os cálculos e estimativas do que estava por ocorrer, essa era uma característica do mundo deles, achavam que tudo poderia se beneficiar do princípio da dúvida, mesmo quando houvesse uma certeza do que estava acontecendo.

Dessa vez todos os cálculos chegaram a resultados muito semelhantes o Universo que conheciam iria passar por transformações significativas e, não existia um local conhecido onde pudessem se refugiar enquanto essas transformações estivessem acontecendo.

Chegaram a pensar em transferir todas as suas tripulações recursos e energia para umas poucas bases e se lançarem no Universo desconhecido na busca de uma outra galáxia onde pudessem dar continuidade ao seu des-envolvimento, mas em suas projeções, por mais que economizassem recursos não seria possível escapar do campo gravitacional exercido pela galáxia.

Há muito tempo tinham achado uma forma de utilizar a energia proveniente das estrelas, havia teorias que apontavam que essa energia podia ser infinita, isso significava que duraria para sempre e o sempre nunca acaba, mas com a tecnologia de que dispunham estavam distantes de poder utilizar o potencial que as estrelas podiam fornecer.

Mais uma vez não continham a sua ansiedade o motivo de não conseguirem o potencial que as estrelas podiam lhes fornecer é que para fazer suas máquinas funcionarem não podiam usar a energia da forma que era disponível, assim faziam muitas transformações nessa fonte e, nessas transformações sempre perdiam parte significativa de energia.

Aqueles que construíram o caminho das estrelas não fizeram qualquer transformação, se alimentavam diretamente da energia que as estrelas partilhavam com eles, diferente dos preocupados esses seres partilhavam com o Universo o princípio de que na quase totalidade dos casos a melhor atitude a se tomar é justamente deixar com que as coisas fluam e, o não fazer habitualmente é a atitude mais sábia.



De acordo com os dados decodificados para seguir o caminho das estrelas bastava simplesmente seguir a rota na qual já estavam quando vieram em auxílio à base que recebeu a estranha criatura, que no momento era considerada como mais um de seus tripulantes.

Pelo que descobriram o local para o qual seguiam era tão distante que nenhum dos telescópios que haviam construído até então conseguia visualizá-lo, pelo que tinham entendido estavam se dirigindo para uma galáxia que ainda ia se formar e essa viagem perduraria por muito tempo ainda.

Novamente estavam diante de um paradoxo, como esses seres estavam propondo uma viagem tão longa se eles não viveriam o suficiente para chegar ao seu destino, muitas gerações transcorreriam até que chegassem ao seu destino, se ficassem provavelmente pereceriam com o choque das galáxias, se partissem como estava sendo sugerido, não viveriam o bastante para chegarem à sua nova morada.

Mais uma vez teriam que abrir mão, agora do resquício de controle que ainda achavam ter, como ficaram sabendo os planetas que foram levados pelo caminho das estrelas foram colocados em um tipo de hibernação, os planetas e todos que neles viviam partilhavam um sono profundo até que chegassem ao seu novo mundo.

Se seguissem o caminho das estrelas também iriam entrar em hibernação, há muito os preocupados não dormiam e com isso se desligaram do mundo dos sonhos, agora se depararam com seu maior sentimento de impotência, desde que o seu mundo se cindiu, separando-se do mundo das trilhas. Sentiam que dormindo estariam se colocando nas mãos daqueles que construíram o caminho das estrelas, cedendo a eles o controle de suas vidas.

Quando entrassem em sono profundo perceberiam que essa hipótese era totalmente enganosa, a matéria e energia da qual é constituída os sonhos é a mesma que provém das estrelas, os preocupados depois de um longo tempo voltariam a sonhar e, em seus sonhos iriam se entrelaçar e se envolver com aqueles que viviam no caminho das estrelas, não havia controle, de ninguém, eram todos parte de um mesmo Universo, infinito, vivo pulsante.

Uma a uma cada espaçonave foi desligando seus motores, quando isso ocorria um campo de luz as envolvia, enquanto lentamente adentravam o caminho das estrelas, aumentando a velocidade gradualmente, um sono contagiante começou a se espalhar entre todos os tripulantes que começaram a dormir no local onde se encontravam, à medida que começavam a dormir uma branda luz os envolvia, enquanto estivessem nesse estado não mais se des-envolveriam, se ao acordarem conseguissem se lembrar dos sonhos teriam a possibilidade de voltar a se envolver com o Universo que os rodeava, como há muito já era de conhecimento daqueles que quando houve a cisão dos mundos optaram por viver nas trilhas.

Quando a última espaçonave entrou no caminho das estrelas esse se fechou atrás deles, deixando para traz a galáxia onde os preocupados se des-envolveram.



Entre os sinônimos de vida pode-se destacar a palavra abundância, a vida sempre é generosa e sempre provê a todos com tudo que é necessário, mas quando retiramos dela mais do que precisamos invariavelmente adoecemos e a toda a cadeia da qual somos provenientes, para se viver há a implicação de envolvimento, quando algum ser começa a se des-envolver ele provoca o adoecimento de sua própria espécie e de todas que o rodeiam.

Quando os preocupados se aproximaram do auge de seu des-envolvimento o mundo em que viviam se cindiu vindo a se separar daqueles que preferiram viver nas trilhas, para manter sua tecnologia e sentimento de controle subtraiam dos mundos que conheciam materiais e energia para alimentar a eles próprios e às suas máquinas, com isso a galáxia toda estava adoecendo se esse processo continuasse desencadearia em um colapso que comprometeria toda a vida.

O que pensavam ser uma obra do acaso, o choque das galáxias, foi algo determinado pelo próprio Universo, os preocupados tinham provocado um câncer em sua própria galáxia ao dela subtraírem o que não era necessário, se esse ciclo vicioso não fosse rompido esse câncer se espalharia por todo o Universo e o levaria ao colapso.

As galáxias não estavam em rota de choque, ao contrário disso estavam em caminho à fecundação, seus núcleos se envolveriam e, a partir daí suas duas células iniciais se dividiriam em quatro, posteriormente essas quatro formariam oito novas galáxias e assim sucessivamente, esse crescimento atrairia e envolveria mais e mais galáxias.

Nessa gigantesca explosão as células cancerosas seriam queimadas e depois possibilitaria o surgimento de novas não mais adoecidas.

Aos poucos esse gigantesco corpo celeste voltaria a compor um único ser, infinito, vivo, pulsante.

Os preocupados precisavam voltar a dormir e sonhar só assim seria possível voltar a tomar contato com a sua essência, a energia e a matéria proveniente dos sonhos, que é a mesma que vem das estrelas, que foram feitas para durar para sempre, e o sempre nunca acaba.



Há muito os preocupados não sabiam mais o que era sonhar, com a supressão do sono e a extensão de suas vidas por tempo indeterminado, também tiveram a sua sexualidade reprimida, uma vez que tinham que interromper a proliferação da espécie, pois os espaços nas espaçonaves e bases eram muito reduzidos, e não viam mais a possibilidade de viverem em planetas, assim, o desejo igualmente havia sido reprimido, sem que se dessem conta, no decorrer dos séculos que se passaram.

Sem os desejos se tornaram seres essencialmente práticos, tudo para eles tinha que cumprir alguma finalidade, como suas funções reprodutoras não tinham mais sentido e precisavam ser reprimidas, igualmente reprimiram a sua sexualidade.

Inicialmente isso ocorreu pela falta de tempo, estavam sempre criando novas máquinas e tecnologias e, cada vez mais sentiam necessidade de se deslocarem para lugares mais distantes, os confins da galáxia já não bastavam a eles, assim, estavam na busca de novas tecnologias para romperem com esse limite, o qual até então não tinham conseguido.

Trabalhavam incansavelmente na busca de novas tecnologias, ampliar o tempo de vida, conhecer novos mundos, criar máquinas que executassem suas atividades, mas não se davam conta de que o trabalho para criar essas novas máquinas era muito maior e mais dispendioso do que as atividades propriamente ditas à manutenção da vida exigiam.

Igualmente à medida que conseguiam ampliar seu tempo de vida com novos medicamentos, implantes eletrônicos, mecânicos e até mesmo de origem biológica, não se davam conta de que isso os consumiam tanto que nunca tinham tempo para viver.

Com o sono que foi induzido para que pudessem viajar pelo caminho das estrelas, em direção a uma nova galáxia ainda em formação, localizada há uma distância que levariam milênios para alcançá-la, voltaram a sonhar e, com os sonhos seus desejos voltaram a aflorar.

Desejos e sonhos têm uma estreita relação, são interdependentes, se entrelaçam, a energia dos sonhos é a mesma que mantém as estrelas vivas, é essa a energia que envolveu os planetas e aqueles que habitavam as trilhas quando seguiram o caminho das estrelas, e que agora envolvia os preocupados e suas espaçonaves, agora seguindo o mesmo caminho.

É a energia dos sonhos que alimenta os desejos e a vida, para poderem voltar a viver os preocupados precisavam voltar a sonhar, não tinham se dado conta, mas na sua incansável busca de criar mais e mais máquinas eles tinham se tornado tão máquinas quanto elas. Talvez um dia se continuassem nesse caminho as máquinas iriam criar sentimentos, e assim talvez conseguissem ensinar os preocupados a voltarem a sentir também.

No mundo que inventaram os preocupados estavam esquecendo o que era sentir.



Enquanto estavam no caminho das estrelas os preocupados dormiam profundamente, experimentavam um prazer há muito esquecido em sua civilização e, enquanto dormiam sonhavam, antigas lembranças vinham à tona, lembranças do tempo em que o seu mundo ainda não havia se cindido, as trilhas eram algo perdido no passado deles.

Conseguiram lembrar que de alguma forma a tecnologia que des-envolveram em parte teve sua origem pelo fenômeno que teve início na Trilha dos Desejos, quando o dinheiro e os carros foram suprimidos da civilização que conheciam.

Sem o dinheiro e os automóveis, aliado à extinção das parasitas, tudo o que a sua espécie passou a produzir visava atender à coletividade, diferente do mundo antigo em que as parasitas sugavam praticamente tudo que a humanidade produzia.

À medida que os recursos produzidos eram destinado a todos, exponencialmente ocorreu a evolução tecnológica e os preocupados ficaram tão obcecados com esse des-envolvimento que não chegaram a se dar conta de quando o seu mundo se separou do mundo das trilhas e, agora essas lembranças vinham à tona.

Sentiram um prazer sem precedentes, algo que já não lembravam mais, sentir prazer, do tempo em que nas suas folgas iam se divertir nas trilhas, tinham esquecido daqueles que nelas viviam e não faziam idéia do que teria acontecido àquelas pessoas e lugares, suas preocupações e des-envolvimento os consumiam.

Tinham achado caminhos para viver muito tempo, não fossem os acidentes eventuais poderiam viver indeterminadamente, mas simplesmente não tinham tempo para viver.

Em seu sono os preocupados sonhavam e nos sonhos a sua energia interior se expandia, vindo a se entrelaçar com aqueles que construíram o caminho das estrelas, enquanto entrelaçados começaram a se dar conta de que esse era o caminho para se chegar às estrelas e a qualquer galáxia, pois ao utilizarem a energia dos sonhos que é a mesma que vem das estrelas conseguiam se envolver e entrelaçar.

Suas máquinas consumiam muita energia nas muitas transformações necessárias para que elas funcionassem, agora começavam a se dar conta do significado do não fazer.

No mundo antigo, quando o mundo dos preocupados ainda não tinha sido configurado, muitas vezes as pessoas gastavam tanta energia para poderem se divertir um pouco em suas folgas, quando iam passear pelas trilhas e não se davam conta de que se simplesmente deixassem de fazer muitas coisas o mundo seria constituído pelas trilhas e, assim, muito pouco teriam a fazer.

Os preocupados herdaram desses povos antigos essa doença de terem que transformar tudo à sua volta e, até então, continuavam sem se dar conta dos porquês dessas transformações.

Aqueles que habitavam as trilhas por evitarem as transformações no mundo que as rodeava aprenderam muito cedo a utilizar a energia do ambiente e das estrelas sem nelas interferirem e, assim, chegaram a elas muito antes dos preocupados.

Agora, ambos, os habitantes das trilhas que chegaram às estrelas e os preocupados, começaram a se dar conta que tinham a mesma origem, em um breve tempo possivelmente todos se entrelaçariam.



Na nova galáxia muito distante das que agora se chocavam e se entrelaçavam, a vida fervilhava, os planetas estavam entrando em órbita de suas novas estrelas e aos poucos despertavam de sua longa noite de sono.

Aqueles que habitavam as trilhas, praticamente todos no decorrer da longa viagem tinham se expandido e se envolvido com aqueles que constituíram o caminho das estrelas, os poucos que continuaram sonhando começavam a despertar e, ao acordar se sentiam prontos para também se lançarem à nova galáxia e se entrelaçarem com os demais que agora se projetavam no espaço.

Nos planetas a vida fervilhava as plantas e animais também despertavam de sua longa noite de sono, as trilhas estavam desertas uma vez que aqueles que as habitavam se projetaram às estrelas.

A antiga cidade dos preocupados estava em ruínas, não havia mais lugar para ela, grandes árvores começavam a florescer nos antigos caminhos de concreto, agora os animais podiam andar livremente nelas.

O mundo das trilhas como tinha acontecido em um passado remoto agora estava unido ao mundo das preocupações, mas ainda não havia pessoas para nele habitar, os poucos que habitavam as trilhas no momento em que acordavam de seu longo sono se envolviam com os demais que agora viajavam entre as estrelas.

A única construção que se manteve intacta no decorrer do tempo era a casa de Valkíria, agora aparentemente deserta.



As bases e espaçonaves dos preocupados, uma a uma pousaram nas proximidades da casa de Valkíria, muitas gerações tinham se passado desde que os últimos deles tinham deixado o planeta e se lançado às estrelas.

Ao despertarem de seu longo sono se levantaram e começaram a explorar o mundo à sua volta, era tudo novo, suas espaçonaves há muito tinham tido todos os seus equipamentos desligados, se fossem reativá-las demorariam algum tempo para fazer com que tudo voltasse a funcionar, mas em seus sonhos foi desperto a curiosidade de uma vez mais colocarem os pés em um planeta.

Seus sonhos diziam que o planeta no qual agora estavam caminhando era onde seus ancestrais tinham vivido.

Não estavam encontrando nada que se assemelhasse à forma de vida que tinham, as antigas cidades dos preocupados estavam em ruínas e as trilhas em volta há muito não eram utilizadas, em breve as plantas encobririam esses caminhos.

Aos poucos começaram a se aglomerar nas proximidades da casa que um dia Valkíria tinha habitado, aquela construção os estava fascinando.

Aos poucos pequenos grupos começaram a visitá-la, não tiveram dificuldades em decifrar os livros e anotações que lá encontraram estavam experimentando um novo conhecimento há muito por eles esquecido.

Pouco antes do anoitecer alguns viram, do interior da casa, através da grande janela da sala, uma pequena trilha que se iniciava o jardim da casa.

Se deixaram levar pela sensação do sonho que tiveram enquanto realizaram a grande viagem pelo caminho das estrelas e lentamente seguiram por essa trilha, estavam se sentindo atraídos por ela.

Ao anoitecer enquanto andavam pela trilha, em um ponto do céu, mais distante do que qualquer estrela, um grande brilho, quase tão intenso quanto o sol aflorava no Universo, sabiam que era o brilho de sua antiga galáxia, agora se chocando com a sua vizinha, a visão deixou claro que se ficassem não teriam tido a possibilidade de sobreviverem.

A trilha terminava em um grande gramado que circundava uma casa, quando lá chegaram aos poucos foram se aglomerando ao redor do gramado.

Na varanda da casa quatro crianças brincavam despreocupadamente, aparentemente os visitantes não estavam despertando maior interesse nelas.

Ao lado das crianças tinham alguns animais, a maioria cachorros, que dormiam tranquilamente.

Há muito os preocupados não se deparavam com uma cena de tão intensa integração como estavam vendo na Casa do Gramado, tudo parecia ocupar o lugar certo, não havia qualquer indício de preocupação em qualquer ser que naquele momento ocupava a varanda da casa.

Inclusive a própria casa, o gramado, as árvores, e claro as crianças e os bichos nitidamente se pareciam com um único ser, células de um Universo, infinito, vivo, pulsante.

Agora, compreendendo os sonhos que tiveram enquanto viajavam pelo caminho das estrelas, os preocupados sabiam que com a ajuda dessas crianças à medida que suas preocupações desaparecessem mais uma vez chegariam às estrelas, mas dessa vez sem o aparato tecnológico que no passado construíram.

Estava na hora de voltar a dormir, à medida que adormeciam, no próprio gramado, as árvores e arbustos foram se fechando ao redor deles,  envolvendo-os, para proteger os seus sonhos.

Em seus sonhos, agora sem indícios de preocupações eles se entrelaçavam e começaram a se projetar no espaço e assim se envolverem com aqueles que um dia habitaram as trilhas e construíram o caminho das estrelas...


Dedico à Marion, que está sempre ao meu lado, me estimulando, incentivando e principalmente me encantando.







3 comentários:

  1. Agradeço-lhe pelas palavras George, eu fiquei emocionada agora lendo-as.
    Com grande amor,
    agradeço de coração por compartilhar
    momentos tão agradáveis e tão importantes para mim.
    O quanto é profundo o meu agradecimento e reconhecimento pela
    extraordinária ajuda que recebi de seus trabalhos.
    Me emociono ao ler você meu lindo,
    parabéns por mais um belo conto!...
    Simplesmente "DIVINO"!
    Sempre minha admiração com meus aplausos.
    Você é Brilhante!
    Você é Especial!
    Você é muito importante!

    Grata e honrada com seu carinho, você me encanta...SEMPRE!
    Porque o sempre não acaba!...

    "...Só aqueles que compreenderam que devem procurar o infinito, o ilimitado, o que está além do tempo e do espaço, se sentem vivos, porque a vida verdadeira é a imensidão, a eternidade. Nunca vos refugieis naquilo que é acessível, limitado: abarcai o infinito e a vossa alegria também será infinita. Será a felicidade, a luz, a força, o dilatar de todo o vosso ser."

    Omraam Mikhaël Aïvanhov


    Porque todos somos especiais ao UNO.

    "Talvez essa seja a essência do Universo:
    Envolvimento."
    George Santos

    Beijos no coração e na alma....

    Marion

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  2. Li, reli, me envolvi...
    e como sempre, seu trabalho encantou me!
    És um exímio escritor, que nos presenteia
    com seus escritos, enriquecendo nossa literatura
    e nos ajudando a compreender melhor a vida.
    Escreve com grande sensibilidade, consegues tocar o coração dos teus leitores.
    Seu texto indescritível, as entrelinhas transbordam ensinamentos, sem duvida adorei tocou-me a alma.
    Parabéns!
    Escreva mais, por favor... escreva sempre!

    Beijos ♥ e na alma.

    Marion

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  3. Estive neste lugar e neste lugar li você!
    Escreva mais...

    Beijos.

    Marion

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